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Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos! E você, como anda sua leitura da Bíblia? Seu entendimento? Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta? Acredite em mim, você não vai se arrepender! clique: QUERO SABER MAIS (Acesse aqui)…

Você Pergunta: Estava lendo o Salmos 137 e fiquei abismada com um verso descrito ali, que dizia que feliz é a pessoa que pegar os filhos de outra e esmagá-los contra uma pedra! Não entendi nada! Deus aprova esse tipo de coisa, já que a Bíblia prega o amor ao próximo?

Cara leitora, esse verso do Salmos 137, de fato, é bastante pesado. No entanto, ele tem uma razão de estar ali e está dentro de um contexto!

Evidentemente ele não está isolado como uma mensagem de incentivo a matar filhos de pessoas! Então, vamos entendê-lo em detalhes e saber qual a mensagem que temos ali, dentro do contexto em que foi escrito.

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Salmos pedindo o mal dos inimigos (imprecatórios)

(1) O verso diz o seguinte: “Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra” (Salmos 137:9).

Esse tipo de texto bíblico, onde vemos pessoas desejando mal dos inimigos e até mesmo uma ação de Deus trazendo males aos inimigos, é chamado de Salmos imprecatórios. Vamos entender primeiro isso, depois entender a mensagem central do Salmos 137:9!

Nesse tempo ainda não se tinha uma visão total da revelação de Deus, de que Deus daria um final a essa história humana e julgaria todas as pessoas! Sabemos isso hoje devido à revelação completa que temos na Bíblia, principalmente no Novo Testamento.

Por isso, acreditava-se fortemente nas épocas dos salmistas que a justiça de Deus deveria ser vista aqui na terra, de forma clara, e isso era indicativo de que Deus estava promovendo justiça!

Inclusive, essa justiça de Deus não estava baseada em um desejo de vingança pessoal, mas na honra do nome de Deus: “Mas tu, Soberano Senhor, intervém em meu favor, por causa do teu nome. Livra-me, pois é sublime o teu amor leal!” (Salmos 109:21 – NVI).

Então, se o povo de Deus era honrado, o nome de Deus era honrado! Daí o forte desejo de ver Deus agindo no presente e muitas orações dos salmistas pedindo isso!

(2) Outra coisa a se considerar é a forma da escrita. Temos nos salmos muita linguagem figurada e hipérboles (figura que usa exageros para passar uma mensagem).

Vejamos um exemplo desse tipo de linguagem: “Alegrar-se-á o justo quando vir a vingança; banhará os pés no sangue do ímpio. Então, se dirá: Na verdade, há recompensa para o justo; há um Deus, com efeito, que julga na terra” (Salmos 58:10-11).

Veja que a linguagem do salmos é carregada de figuras para demonstrar uma vitória massacrante, plena, total sobre o mal, a fim de exaltar o nome de Deus! O salmista usa uma figura de uma guerra onde o inimigo foi destruído totalmente!

Agora vamos entender o Salmos 137:9 sobre filhos esmagados na pedra…

(3) O Salmos 137 tem como pano de fundo o exílio babilônico. Ou seja, quando Jerusalém foi destruída e o povo foi levado como escravos pelo rei Nabucodonosor. O salmista mostra isso no começo:

“Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião” (Salmos 137:1).

Apesar de sabermos que o povo de Judá se desviou do Senhor e recebeu esse castigo das mãos Dele, sabemos também que a Babilônia não era “flor-que-se-cheire”, era extremamente maldosa e maligna!

É por isso que o povo, em meio a essa grande ansiedade, lembra-se dos inimigos e pedem que Deus faça também justiça para com eles:

“Filha da Babilônia, que hás de ser destruída, feliz aquele que te der o pago do mal que nos fizeste” (Salmos 137:8).

Observe que o contexto é de guerra! E em um contexto de guerra, ou eu saio vivo ou o inimigo sai vivo! Então, é preciso entender esse tipo de desejo dentro desse contexto! É um desejo legítimo!

Se um ladrão invadisse agora sua casa e você precisasse se defender para salvar a sua vida e a de seus filhos, certamente que não trataria o ladrão dando-lhe rosas, não é mesmo? Você e eu lançaríamos todos os recursos para nossa legítima defesa!

(4) Assim, esse é o foco do salmista aqui. Se o inimigo fosse de todo eliminado, então, isso representaria a eles o direito à vida e a viver em paz, livres. É aqui, nesse contexto, que ele deseja:

“Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra” (Salmos 137:9).

Por que esse pensamento? É simples! Em um contexto de guerra, os filhos de um inimigo representavam uma possível vingança futura!

Por isso, a destruição total de um inimigo perigoso é o que representava a paz duradoura nesse contexto, claro, na visão humana.

Imagine que apareça em sua casa um escorpião. E você descobre que esse escorpião deu à luz 5 filhotes que estão espalhados pela casa.

Faz sentido eliminar somente esse escorpião? Certamente que não! Certamente você irá caçar esses filhotes, pois terá maior paz se eles forem todos encontrados e retirados dali!

Evidentemente que um pensamento desse (um desejo de destruição total de inimigos) não se sustenta fora do contexto cruel e doloroso da guerra! Em uma situação comum ninguém irá ter um desejo desse tipo que seja aceitável!

Talvez você seja como eu! Eu lia e relia a Bíblia e nada de compreender a Palavra de Deus com profundidade! Sofri muito com isso, mas dei num basta! Decidi não ser mais um derrotado pelos meus inimigos! Isso já aconteceu com você também? Que tal transformar sua vida espiritual, aprendendo a entender a Bíblia inteira, de capa a capa, ajudado por alguém que já passou as mesmas dificuldades que você passa, mas venceu? Clique aqui agora e pegue seu Método de estudos exclusivo

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