Muitos se perguntam se o dízimo é um mandamento ou se a prática do dízimo está presente no Novo Testamento. No Novo Testamento não há nenhuma regra clara sobre o dízimo, mas diz que o crente deve ser generoso em suas ofertas para o trabalho da igreja.
A generosidade é um sinal de gratidão e de confiança em Deus. Os primeiros discípulos davam muito mais que o dízimo! (Atos dos Apóstolos 4:32-35)
O dízimo é a décima parte do rendimento, ou seja, 10% de uma renda. No Antigo Testamento, os judeus davam o dízimo de todo seu trabalho a Deus com a finalidade de manter o templo, os sacerdotes, os outros trabalhadores do templo e as pessoas mais necessitadas da comunidade.
O dízimo no Novo Testamento
Enquanto no Antigo Testamento expressa o compromisso do dízimo para com Israel. No Novo Testamento, há temos poucas passagens que falam sobre a ordenança do dízimo a igreja:
- Mateus 23:23 e Lucas 11:42
- Lucas 18:11-12
- Hebreus 7:4-6
Nas passagens em Mateus e Lucas, Jesus estava mostrando o perigo de confiar apenas nas regras e rituais, sem ter o coração verdadeiramente voltado para Deus. Jesus não condenou o dízimo (nem o jejum), mas explicou que nada disso tem valor se a pessoa não se dedicada a Deus.
Ser dizimista não lhe dará “uma vaga no céu”. O dízimo somente é agradável a Deus quando é feito com um coração cheio de amor e reconhecendo o seu favor.
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A passagem de Hebreus 7 apresenta o sacerdote Melquisedeque como uma figura de Cristo, revelada no Antigo Testamento. Segundo a Lei de Moisés, os sacerdotes da tribo de Levi deveriam receber os dízimos. Mas, antes da própria lei, Abraão, que era o bisavô de Levi, deu o dízimo a Melquisedeque, que simbolizava Jesus.
Quando Abraão tomou essa atitude, o fez de coração aberto e iniciativa própria. Isso sinalizou – profeticamente – que o sacerdócio de Jesus é superior ao sacerdócio da Lei de Moisés.
Cristão deve dar o dízimo, conforme o Novo Testamento?
O Novo Testamento não fala diretamente se o dízimo é válido para o cristão, mas destaca que o verdadeiro seguidor de Jesus deve contribuir para a igreja na expansão do Evangelho. O mais importante é a vontade de contribuir, não a quantidade oferecida (2 Coríntios 9:6-7). Manter a igreja é responsabilidade de seus membros. Não querer contribuir com a obra de Deus indica um mau sinal.
A igreja é o instrumento de Deus para levar o Evangelho da Salvação ao mundo. Contribuir para a manutenção da igreja é contribuir para a Salvação de mais pessoas. Dar ajuda financeira também é importante para que a igreja possa investir no cuidado e no amadurecimento daqueles que já são salvos (2 Coríntios 9:12-13).
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Ofertar para a igreja também é uma forma de agradecer a Deus e colocar sua confiança nele. Quando você dá uma parte de seu dinheiro a Deus, você está reconhecendo que sua vida depende de dele e Ele que providencia aquilo que necessita. Ofertar é demonstrar em ação que você ama mais a Deus que ao dinheiro (Mateus 6:24).
Embora não fale de dar o dízimo, o Novo Testamento recomenda ter o compromisso de ofertar regularmente com uma quantia fixa (1 Coríntios 16:2). Além de dar alguma estabilidade financeira à igreja, isso ajuda você a organizar seu orçamento pessoal. Ofertar de maneira regular é uma forma sábia de gerir suas finanças e de apoiar a expansão do Evangelho.
Veja aqui mais sobre o uso correto dos dízimos e das ofertas.
Saiba para onde vai o dinheiro do seu dízimo
Se você tem vontade no coração de ofertar ou dizimar, mas gostaria de saber onde o seu dinheiro será aplicado, pergunte à liderança da sua igreja! Não fique com dúvidas, você como membro tem esse direito.
No Brasil e em vários outros países, toda igreja legalizada tem o dever de apresentar um relatório financeiro anual, que deve ser apresentado a quem pedir. Participe das assembleias fiscais da igreja, dê sugestões e ofereça sua ajuda. Coopere com sua igreja para o crescimento do Evangelho!